sábado, 15 de maio de 2010

Acabou! Uhuuuuu!!!

É, gente. Chega ao final mais uma novela da Globo, escrita por Manoel Carlos.

Não é novidade para ninguém que a novela foi chatíssima. As mesmas coisas, os mesmos personagens de sempre, só que dessa vez mais cansativa.

Agora tem uma coisa que ninguém pode negar: o tema central tratado pelo autor foi belíssimo! Aposto que você passou a ver com outros olhos os cadeirantes e pessoas portadoras de alguma deficiência física. A Aline Morais esteve brilhante no papel de cadeirante. No início ela era uma mala-sem-alça-mimada-pra-cacete, mas depois do acidente começou a dar show. Tá de parabéns.

É que a gente é egoísta. Aposto que quando você anda na rua não presta atenção se a calçada é adaptada para cadeirante. Quando você está no restaurante, também não presta atenção se qualquer portador de deficiência vai ter a mesma mobilidade que você. E é assim em todos os lugares... E não falo só de cadeirante não. Imagina um deficiente auditivo (que consequentemente não fala) tentando resolver um problema no banco, ou então tentando explicar para um médico o tipo de dor que ele está sentindo. Não é fácil. Até que você ou alguém da sua família passe por uma situação semelhante, esse assunto fica na gaveta, ou na sinopse da novela.

Mas o recado foi dado para as autoridades, os donos de estabelecimentos comerciais, bancos, etc.
O direito de ir e vir é para todos, independente se você anda com suas próprias pernas ou não.

2 comentários:

Karen Oliveira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Karen Oliveira disse...

É verdade, viu! Não segui a novela, mas em alguns dos capítulos que vi, cheguei até a me emocionar em alguns deles. A atuação da Aline Moraes foi realmente brilhante e creio que o tema abordado alcançou um bom número de pessoas.
Aqui na nossa cidade, infelismente, o acesso a cadeirantes é precário. Tomo por exemplo os ônibus. Esse deveria ser o primeiro a ter adaptação, visto que já me deparei inúmeras vezes com situações - constrangedoras - em que cadeirantes não puderam usufruir deste meio de trasporte por este não ter adaptado. E outras em que pessoas com outros tipos de deficiência encontravam grandes dificuldades. É constrangedor! Isso, sem contar os bancos, restaurantes e até mesmo nossas calçadas e ruas, que não contribuem para um acesso tranquilo de deficientes físicos.

Que os obstáculos sejam transformados em oportunidades!